Hoje a tristeza não quer me largar. Espero que amanhã ela me esqueça e eu consiga novamente acreditar, como as lagartas que deixam o seu casulo e voam, preciso desprender-me do envólucro que me sufoca e continuar seguir a vida, voltar a enxergar as cores, ouvir uma canção conhecida, sentir o cheiro da chuva. Nestes pequenos devaneios, encontrar o caminho que possa aconchegar-me em sua ternura e corrigir os desatinos do meu coração”
(extraido do livro)